domingo, 13 de outubro de 2013

Entre a Justiça e a Impunidade: Cena obscena



Bella já havia perdido a conta do número de vezes que havia olhado para o visor de seu celular à espera de uma maldita ligação que nunca acontecia, já havia se passado mais de uma semana desde o atentado terrorista e Edward não dera nem sinal de vida. Ele havia lhe prometido que ligaria em sete dias. Estaria ele preso ao trabalho ou simplesmente brincava com ela? Para Bella o mais provável era a segunda opção e isso estava acabando com seu bom humor e inconscientemente ela acabava descontando toda sua frustração em seus pobres agentes do FBI. O que Edward estava fazendo agora? Qual seria o seu trabalho? Será que ele ligaria hoje? Eram perguntas que não saiam de sua mente e isso a estava enlouquecendo.



Chega Isabella! Foi só uma transa. Uma transa muito boa, mas apenas uma transa. Gritou mentalmente para si mesma tentando se convencer disso, mas não funcionou muito bem.



Ela tentou se concentrar nos papeis em suas mãos, no entanto foi interrompida por Alice, que adentrou sua sala sem o menor aviso.



–Tem gente tentando trabalhar, sabia?



–Quem foi o mágico?-Alice ignorou o sarcasmo de sua amiga. Ela havia voltado há dois dias e estava louca pelas novidades.



–O quê?-Bella sabia a que, ou melhor, a quem Alice se referia, mas se fez de desentendida.



–Não se faça de besta Isabella Swan!-ralhou a subdiretora.



–Eu tenho cara de adivinha agora?-questionou Bella se fazendo de inocente.



–Quem era gostoso que te pegou de jeito depois que explodiram a ONU?-Alice parecia uma criança diante do melhor doce do mundo ao encarar Bella e lhe fazer essa pergunta.



–Emmett. –a diretora grunhiu sabendo que só ele poderia contar a ela. -Quem é não interessa. –O que Bella diria se nem mesmo ela sabia quem era ou o que fazia?



–Que seja, mas ele era gostoso mesmo?-insistiu Alice se roendo de curiosidade.



–Um deus do sexo. Satisfeita?



Diga que sim. Bella implorou mentalmente.



–Não. –a resposta fez Bella gemer. –Quando se verão de novo?- indagou a amiga animada.



–Não sei. –Bella respondeu sabendo que não teria outra saída a não ser dizer a verdade, sua amiga a conhecia muito bem.



–COMO NÃO? Mulher se ele é um deus do sexo como você falou tem mais é que aproveitar! –indignou-se a baixinha.



[...]



O humor de Edward estava pior que nunca, ele havia prometido a sua Bella que ligaria em sete dias e não pode. Sim sua Bella porque ele a faria sua de qualquer jeito, se não ligou antes foi porque a vida do bundão do presidente, mais uma vez corria risco.



O ataque da Líbia era mais real que nunca, diferente do que se pensava não se tratava de uma distração para explodir a ONU e o pior de tudo é que em dois dias ele teria que se reunir pessoalmente com a diretora do FBI. Algo que para sua infelicidade era inevitável, no entanto dessa vez quem viria até ele seria ela, não voltaria a ser feito de idiota, não mesmo. Quem sabe ele até não cumprisse com a promessa de fodê-la em sua mesa? Não! Agora ele só queria uma mulher, a sua morena. Tinha certeza que nenhuma mulher chegaria aos pés de sua Bella.



Como havia encarregado Rosalie de marcar a reunião com a dama de ferro do FBI seu trabalho na sede dos SEAL’s por agora havia terminado e só havia uma coisa a fazer, ligar para sua morena e com um sorriso nos lábios foi exatamente o que fez, não via à hora de tê-la em seus braços.



[...]



–Alice, eu não...



Trimm... Trimm...



Bella que agora tratava de assuntos decorrentes de seu trabalho foi interrompida pelo toque estridente de seu celular. Ela mirou o visor do aparelho e não pode evitar o sorriso bobo que surgiu em seu rosto antes tão carrancudo.



–É ele?-a subdiretora perguntou em êxtase por sua amiga.



Bella assentiu com um brilho nos olhos sem igual.



–Não vai atender?



–Até parece que foi você quem dormiu com ele, Alice. –Bella não resistiu em fazer graça. De repente seu humor estava melhor que nunca.



–Vai se fuder. Ops! Acho que isso você vai fazer daqui a pouco. –Alice riu desdenhosamente de sua própria piada.



A ligação caiu e segundos depois o aparelho volto a tocar, Bella atendeu ao terceiro toque.



–Alô. –falou como quem não quer nada. Não podia demonstrar tanta ansiedade ou iria parecer uma desesperada e isso era algo que ela realmente não queria.





–Como vai a mulher mais fodidamente gostosa que já conheci?- a voz rouca e sexy de Edward soou do outro lado da linha e Bella teve que conter um suspiro. Minha nossa estava parecendo uma adolescente com seu primeiro namorado e não a mulher decidida que era.



–Ah, oi Edward, como vai?-questionou tentando não parecer uma idiota, o que não sabia é se estava conseguindo.



–Por que está sendo tão formal neném? Está brava comigo, não é? Perdão princesa, porém fiquei preso no trabalho mais tempo do que achei que ficaria. –Bella estava fazendo um esforço sobre humano para não se derreter toda, ali mesmo na frente da amiga que com certeza depois não a deixaria em paz. Somente a voz dele estava deixando-a de calcinha molhada. Como isso era possível? Justo ela a dama de ferro do FBI. –Neném ainda está ai?





–S-sim.



Por que raios ela estava gaguejando agora?



–Espero você às oito, naquele mesmo bar. Quero você bem molhadinha para mim.



Bella não teve tempo de responder, pois quando abriu a boca para dizer algo a linha estava muda. Filho da mãe! Quem ele pensava que era para lhe dar ordens? O pior é que Bella sabia que iria obedecer. Que poder era esse que esse homem tinha sobre ela? Seu magnetismo era irresistível, mas ela mostraria a ele que quem dava as ordens ali era ela e Edward aprenderia isso hoje. Afinal era a dama de ferro, certo?



[...]



Edward bebia sua cerveja enquanto conversava com um velho conhecido a espera da sua morena. Mas por que raios ela ainda não havia chegado? Já passava das oito e trinta da noite.



Não demorou muito quando ele ouviu um alvoroço vindo da parte dos homens do recinto. Assovios eram ouvidos de todos os lados, bastou uma olhada para a entrada do bar para que ele soubesse o motivo de tanto fuzuê. Era sua morena de andar perigoso, mais majestosa que nunca, despertando o desejo dos homens e a inveja das mulheres que por ali estavam.



Desta vez Bella trajava uma saia jeans preta nem muito curta nem longa, porém na medida certa. Deixando à mostra suas longas e bem-feitas pernas, visivelmente muito bem depiladas e macias, muito macias e como Edward sabia disso! Seu quadril sinuoso ficava ainda mais arrebitado e o corpete negro que usava fazia com que sua cintura delgada se moldasse perfeitamente à blusa de seda branca que usava por debaixo e os seios fartos praticamente saltavam para fora da blusa de botões fazendo os homens babarem sobre eles. Com mangas curtas a blusa tinha uma pequena gola para dar charme à peça.



Diferente da outra vez, seus longos cabelos cor de mogno estavam soltos a deixando, ainda mais estonteante, sapatos Escarpin pretos no que Edward calculou ser um salto 8 centímetros e um leve gloss rosado completavam seu look.



Ele contemplou sua bela morena deslumbrante visualizando diretamente seus lábios. 

Prontos para ser beijados. Pensou.



Foi com uma raiva descomunal que viu um infeliz se aproximar de Bella e lhe dizer “fucking easy”*. Ele pode ler perfeitamente as palavras nos lábios do imbecil e teve vontade de quebrar a cara do babaca, mas Bella disse algo em seu ouvido e o infeliz afastou-se imediatamente com uma expressão de pavor.



Bella o viu e sorriu radiante, seus tão intensos olhos chocolate mais misteriosos e brilhantes que nunca. Edward se perguntou como com um só olhar essa mulher conseguia prometer e ocultar tanta coisa.



Que mistérios haveriam por trás dela? O general trataria de desvendá-los e logo.



Edward foi arrancado de seus pensamentos quando um militar se aproximou de sua morena e ele encurtou a distância entre eles, decidido a mostrar que Isabella tinha dono e esse dono era ele!



Caminhou imponente até ela exalando masculinidade. Nenhum outro cliente era tão cobiçado e magnético quanto o general Cullen. Quando acabou com a distância existente entre eles a beijou com tanta luxúria que muitos desviaram o rosto. Homens grunhiram de desgosto por aquela belezinha já ter dono e mulheres gemeram de decepção por quê o gostosão dos olhos esmeralda foi fisgado.



Bella cravou as unhas no tórax de Edward ainda por cima do tecido da camisa social azul sem dó nem piedade, enquanto Edward desceu as mãos de forma possessiva por sua cintura até colocar uma das mãos em suas nádegas. Nenhum dos dois pareceu se importar com o ato, tanto que aprofundaram mais o beijo de forma tão voraz e selvagem que a cena se tornou quase obscena, sem se darem conta de onde estavam. Só se separaram em busca de ar e quando o fizeram suas respirações estavam arfantes, mas Edward não permitiu que Bella se afastasse.



–Neném se não quiser que todos saibam o quanto você me excita é melhor ficar onde está. –ele disse e roçou sua ereção contra a coxa de Bella e só então ela se deu conta de onde estavam e a forma como ambos estavam excitados.



Bella sentia sua própria intimidade pulsar de desejo, enquanto Edward roçava seu membro incrivelmente duro contra ela que corou até a alma por isso. Se fosse conhecida por aqui como sua reputação ficaria? Simples, na lama.



–Fica linda quando cora. Estava com saudades. -Edward falou de uma forma tão sensual que as pernas de Bella bambearam e por pouco não caiu, no entanto ele a segurou firmemente amando sua reação.



O que está acontecendo comigo hoje? Questionou-se a diretora acariciando o rosto do general e depois seus lábios ele reprimiu um gemido quando ela lhe cheirou o pescoço. Algo em comum entre os dois, o mesmo ponto fraco.





–Gosta disso?-ela sussurrou lembrando a si mesma. Tudo não passa de um caso. Ou assim pensava Bella.



–Vamos sair daqui gostosa, antes que eu te possua aqui mesmo neném e não gostaria de expor você. –Mais do que já expôs? Ela teve vontade de perguntar.



Dizendo isso Edward fez com que as costas dela ficassem sobre seu tórax, agarrando-a fortemente pela cintura com uma pegada de dar inveja a qualquer um.



–Hoje vou te ensinar muitas coisas neném. –o General disse apertando com a mão livre a coxa direita de sua morena que pensava... Quem vai ensinar muitas coisas hoje sou eu, garotão.



Continua...





N/A: Tradução livre: uma foda rápida.*



Segredos do Passado: A primeira Vista



Meus olhos eram um mar de segredos ocultos que ninguém jamais se atreveu descobrir, mas você com apenas um olhar sobre mim foi capaz de decifrar cada um deles e me fazer entender que eu já não estava só em minha batalha diária contra meus fantasmas. Você estava comigo, nós agora éramos um.

Cidade de Seattle, estado de Washington.



Tempos atuais...

–Bom dia Bella!

–Bom dia Sue. –Bella respondeu com simpatia ao cumprimento de sua sorridente chefe, enquanto pegava seu crachá e tratava de colocá-lo para começar a trabalhar.

Sue era dona de uma livraria-café no centro da cidade e Bella trabalhava lá há dois anos como sua gerente, após tantos anos fugindo até mesmo da própria sombra em busca de um lugar seguro.



Ali no centro de Seattle Bella era uma simples mulher que trabalhava ali e morava na cidade vizinha. Uma mulher solitária, sem amigos e sem família e que ninguém sabia de onde vinha.

Bem, tudo era verdade, excerto duas coisas, ela não era uma simples mulher, e tão pouco era sem família.

Bella era uma eterna fugitiva, com um passado tão obscuro que o melhor seria enterrá-lo dentro de um baú e nunca mais tirá-lo de lá e sua família, bem, Bella não os via assim. Não mais, não depois de tudo o que foi obrigada a passar por causa deles.



–Você está bem? De repente ficou tão estranha. –Sue disse a ela, observando que sua misteriosa funcionária havia reagindo de modo esquisito.

–Estou sim. –Bella respondeu um pouco sem graça por ter sido pega no fraga. –Eu apenas me perdi um pouco em meus pensamentos. –murmurou.

–Ah, se precisa conversar já sabe eu estou aqui.

–Eu sei.

Sim Bella sabia, pois sua chefe sempre lhe dizia isso e ela sempre seria eternamente grata, mas se abrir com alguém, deixar que alguém se aproximasse e penetrasse a armadura criada por ela em torno de si estava fora de cogitação, se tinha um erro o qual ela não podia cometer era esse.

O de deixar alguém se aproximar.

–Vou até a cozinha ver como as coisas estão por lá antes de abrimos.

Bella assentiu.

Por sorte Sue não lhe pressionava, apesar de lhe achar estranha e ela era mesmo em muitos aspectos por culpa da vida rodeada de temor que levava, mas ninguém precisava saber disso.



[***]



O tempo passou rápido e logo os clientes começaram a chegar em busca de algo quente para beber em um dia tão frio como aquele.

–Como vai linda?

–Muito bem senhor Yorkie. Algum problema? O senhor não quis ser atendido por Bree. –Bella observou de modo educado.

–Sabe como é linda, eu gosto de atendimento de primeira classe e para mim, aqui, você é o atendimento de primeira classe.



Bella forçou um sorriso antes de perguntar:

–Vai querer o de sempre?

–Para mim sim, mas traga também um café preto, bem forte. Meu amigo já deve está chegando.

–Trarei seus pedidos em breve. –ela murmurou tratando de sair o mais rápido possível dali.

Detestava as investidas de Eric Yorkie, mas não podia se dar ao luxo de perder seu emprego agora, então fingia não ouvi-las. Agora era torcer para esse tal amigo não ser tão idiota quanto ele ao chegar.

[***]

–Edward o que eu estou te pedindo não é nada demais, ao menos desta vez colabore homem!

–Está bem, mas se nos dez primeiros minutos eu não me convencer de que vale a pena ficar eu irei embora e não voltarei mais, entendido?

–Sim senhor general! Até mais tarde Eddie. –sua cunhada disse rindo antes de desligar.

Ele bufou.

Se aceitou ir ao encontro de Alice e uma tal amiga dela é porque simplesmente já não aguentava mais a mãe e seu pai lhe cobrando netos e seu irmão Jasper tentando lhe jogar mulheres com ajuda da esposa Alice.

Os únicos que se mantinham a margem de sua vida sentimental eram sua cunhada Rosalie e seu irmão Emmett, os dois já eram enrolados o suficiente em seus próprios problemas para se meterem nos dele.

Edward buscava não se envolver com ninguém por escolha própria e não por falta de opção. A dor de perder Tanya e seu filho naquele maldito acidente ainda era forte demais, ele ainda se recordava de cada instante como se estivesse vivendo tudo outra vez. Tudo ainda era muito recente para Edward, apesar de terem si passado tantos anos, tudo ainda estava muito vivo em sua mente, a ferida aberta ainda jorrava em seu coração, mas todos pareciam achar que estava na hora de ele começar a seguir em frente, no entanto Edward não via as coisas desse modo.

–Entre. –o general disse saindo de seus pensamentos quando bateram na porta de sua sala.

–Senhor. –um soldado disse entrando e lhe batendo continência.

–Permissão para descansar.

–Desculpe interrompê-lo general, mas o coronel pediu para avisá-lo que já o espera na sala de reuniões como o senhor pediu.

–Tudo bem soldado. Diga a ele que logo estarei lá.

–Certo senhor.

–Dispensando. –Edward disse após o homem lhe bater continência outra vez.

Quando foi deixado só Edward sorriu de modo irônico ao pensar que esta reunião era só mais um passo para sua vingança que estava por vir.

[***]

–E então ele vem?-a amiga de Alice perguntou ansiosa, quando a mesma terminou a ligação para o general.

–Sim Jessica. Mas lembre-se do que eu falei, antes de tudo mostre seu lado inteligente para Edward. Meu cunhado gosta de mulheres sensuais, mas sempre teve um gosto muito seletivo e refinado na hora de escolher com quem se envolve.

–Sabe, eu sempre achei que fuzileiros navais gostassem de fogo, paixão. Sempre achei que a inteligência de uma mulher fosse a última coisa para qual um homem desse tipo fosse olhar.

–A maioria deles são assim mesmo, mas como meu marido, meu cunhado é uma exceção. E não confunda as coisas Jessica, Edward não é um fuzileiro naval, é um Seal da marinha.

–Desculpe amiga é que eu estou nervosa e ainda não entendi uma coisa, se a falecida esposa do seu cunhado era loira por que na maioria das vezes você só escolhe mulheres morenas para atirar para cima dele?-a curiosidade de Jessica era latente.

Alice riu.

–Porque a preferência de Edward sempre foi morenas. Tanya deve tê-lo conquistado pela inteligência. Não sei, só sei que ele a amava muito e até hoje sofre pela perda dela, mas está na hora dele seguir em frente.

Jessica começava a dúvida se tinha sido uma boa ideia ter se deixando convencer pela amiga a embarcar nessa, mas Alice falava tanto em Edward Cullen que sua curiosidade falou mais alto e ali estava ela a espera desse homem que só havia visto uma vez, em uma foto que Alice levava na carteira junto a outras tantas da família.

[***]

–Aro me diga que conseguiu novidades sobre aquela corja suja. –Edward disse entrando na sala de reuniões e logo depois fechou a porta atrás de si.

O coronel sorriu.

–Finalmente a máfia russa deu um passo em falso e com isso ganhamos uma pista sobre por onde começar nossa caçada implacável.

–E que pista é essa Aro?

–Veja você mesmo meu amigo. –ele disse entregando a Edward uma pasta marrom repleta de pequenas, mas importantes informações.

Edward varreu os olhos pelo conteúdo, mas não havia nada de muito novo ali, a não ser um nome que lhe chamou a atenção.

–Calcanhar de Aquiles? É atrás disso que a máfia russa esteve atrás nos últimos sete anos? Não faz sentido, quem iria querer caçar a própria fraqueza?- o general questionou intrigado.

–Aparentemente a máfia russa. Mas não se trata “disso” e sim de “quem”. Segundo as nossas investigações esse Calcanhar de Aquiles é alguém muito importante para o chefão da máfia, é alguém que possui nas mãos um grande poder de destruição contra eles e por isso os próprios mafiosos chamam esse alguém de Calcanhar de Aquiles.

–Ou seja, se pegamos esse Calcanhar de Aquiles também pegaremos a máfia russa, ou pelo menos os peixes grandes que quero e eu terei a vingança que tanto desejo. –Aro assentiu mesmo não concordando muito com a última parte da afirmação do amigo. Aro acreditava que seu amigo deveria deixar a morte de sua família nas mãos de Deus. –Já temos alguma noção do paradeiro desse Calcanhar de Aquiles?

–Há duas possibilidades a esse respeito. O norte da África ou o próprio Estados Unidos.

E o destino de duas vidas começava a ser traçado.

[***]

Da hora do café para à hora do almoço foi um pulo só e agora eram quase uma da tarde, mas o lugar ainda estava lotado e mesmo sendo a gerente hoje Bella estava trabalhando nas mesas tanto quando as garçonetes.

–Alice se realmente gosta de mim pare de jogar suas amigas para cima de mim. A maioria depois de alguns poucos minutos ficam desagradáveis tentando se exibirem para mim como pedaços de carne pendurados em um açougue. –Edward resmungou, após sua cunhada e ele entrarem na livraria-café.

O almoço, ou melhor, a tentativa de almoço com a tal Jessica após vinte minutos se mostrou um verdadeiro desastre.

–Me desculpe Edward, mas eu avisei a Jessica. Eu sinceramente não esperava que ela agisse de modo tão oferecido e vergonhoso assim.

–Tudo bem. Agora não adianta chorar em cima do leite derramado, mas quero que você e meu irmão parem com isso. Não quero mais vocês se metendo na minha vida desse jeito.

–Mas Edward... –ela começou.

–Alice!-o general usou um tom duro para adiverti-la.

–Está bem, mas dessa vez Jasper não teve nada com isso. Ou você já esqueceu que mandou meu marido para uma missão do outro lado do mundo?

–Como se você já não estivesse acostumada.

–Sim, mas acontece que nós estamos em crise. –ela resmungou.

Edward a encarou cético.

–Outra vez?-indagou. –Bem, não importa, é sempre igual, logo vocês farão as pazes.

Alice fez uma careta e iria responder ao comentário do cunhado, mas foi interrompida pela aproximação de uma das funcionárias da livraria-café.

–Olá. Sejam bem-vindos. Já estão prontos para pedir?-a voz da moça era como a música suave de cristais.

De repente o general se viu atraído por este som melodioso.

–Sim. Nós vamos querer um chocolate quente e um café preto. –ele respondeu a ela com um sorriso luxuriante nos lábios.

–Trarei em um instante o pedido de vocês. Necessitam de algo mais?-a moça indagou.

–Talvez uma água sem gás. –e novamente ele lhe sorriu.

–Certo. Trarei em um instante. Com licença.–ela murmurou e saiu dali sem notar que o olhar do general a seguia.

–Hei, desde quando você passou a gostar de ruivas?-Alice perguntou observando as atitudes de seu cunhado.

–Não entendi a pergunta. –Edward respondeu finalmente olhando para a cunhada e se fazendo de inocente.

–Qual é Edward! Você deve ter deixado a moça perturbada com o sorriso que deu a ela, sem falar que ficou a observando descaradamente agora há pouco. O que realmente me deixou surpresa já que você nunca foi disso, sempre foi tão... discreto. –até mesmo com Tanya. Alice acrescentou mentalmente.

–E qual o problema dela ser ruiva? Ela ainda é mulher e eu sou homem. –ele murmurou displicente. A imagem suave da ruiva ainda em sua mente.

Ela era linda. E mesmo com sua suavidade tinha uma sensualidade implícita e natural em seus movimentos. Não tinha como haver lhe passado despercebida.

E aqueles olhos chocolates? Eles eram tão quentes e ao mesmo tempo emanavam tanta ternura.

–Ela deve ter personalidade, somente uma mulher assim pode carregar uma cabeleira ruiva com tanta elegância e naturalidade.

–Sim, deve.

–Sempre me falaram que as ruivas são mulheres brilhantes e você gosta de mulheres inteligentes, não é mesmo?

–Já entendi seu jogo Alice, pare de tentar jogar a moça para cima de mim. –Edward grunhiu.

–Eu? Mas eu não fiz nada. Você foi quem ficou babando nela, não eu. –sua cunhada disse e depois riu.

[***]

Bella tinha a sensação de que seu coração saltaria pela boca a qualquer instante. Que homem era aquele lá fora? E que sorriso foi aquele que ele lhe deu? Suas pernas estavam bambas e ela mal podia acreditar que havia conseguido se dirigir a ele sem gaguejar.

Fosse quem fosse aquele homem sua beleza era perturbadora e seu sorriso de tirar o fôlego. Uma rápida olhada para ele e qualquer um poderia confundi-lo com um desses modelos de roupa debaixo masculina. Mas Bella devia esquecê-lo, afinal nem se quisesse poderia se envolver com alguém nessa vida louca, essa vida de fugitiva que era obrigada a levar.

Ela nem mesmo deveria está pensando naquele homem que estava lá fora, no salão principal. Aquele homem que era tão... Não existia qualquer palavra que pudesse descrevê-lo, pois qualquer palavra que usasse seria pouco.

–Esqueça-o Bella. Além do mais, ele está acompanhado –ela disse a si mesma antes de voltar a mesa com os pedidos.

[***]

–Aqui estão seus pedidos. Espero que apreciem. –Edward observou a ruiva dizer, enquanto ela colocava o chocolate quente na frente de Alice e café na frente dele.

–Por que todos sempre acham que o chocolate é para mim e não para você?-Alice perguntou risonha.

Bella corou pela gafe cometida por ela.

–Perdoe-me senhora...

–Alice. Meu nome é Alice. –sua cunhada interrompeu o que a moça dizia. –Qual o seu nome?

–Bella. Perdoe-me senhora Alice, eu não quis ser inconveniente.

–Não tem problema Bella. Basta minha cunhada e eu trocamos as xícaras. –o nome dela soou pelos lábios de Edward como se fosse o mais precioso e saboroso dos doces.

Encantado ele a observou corar outra vez. Mas por que ela estaria corando outra vez? Seria ainda pela gafe cometida? Poucas mulheres hoje em dia coravam tão facilmente.

–Sim. E nós nem mesmo dissemos quem iria tomar o quê. –Alice comentou ela mesma já trocando as xícaras. –Seu nome é lindo Bella. –sua cunhada elogiou a moça.

–Tão lindo quanto a dona. –ele disse incapaz de morder a própria língua antes que fosse tarde demais.

–É... obrigada. Com licença. Tenho de atender outros clientes, mas se precisarem de algo mais basta me chamarem. –Bella disse apresada e saiu dali como estivesse fugindo.

–Você não presta Edward! A deixou desconcertada.

O general não pode deixar de sorrir com o comentário da cunhada.

–Eu não disse nenhuma mentira. Ela é linda mesmo.

–Sim, é. Agora pare de babar na moça e tome logo seu chocolate. Você mesmo me disse que ainda tem de voltar para a base, não é? Ou foi só uma desculpa para se livrar educadamente de Jessica?-ela perguntou.

–O que você acha?

Era óbvio que não passava de uma desculpa.

Inconscientemente a cabeça do general girou em direção da bela ruiva e de repente ele estava maquinando mil e uma desculpas para voltar aquele lugar, aonde hoje sua cunhada o havia levando após o almoço, e arranjar um modo de ter sua Bella para si.

Porque Bella ainda não sabia, mas ela se tornou dele no momento em que apareceu na sua frente.



Continua....

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Meu Querido Presidente: Capítulo 9 a 10




Capítulo 9 



PVD de Edward 



Bella sempre foi tão transparente, tão verdadeira que nem se dar conta do quanto mente mal, é óbvio que não é só preocupação pelo noivado. Tem muito mais ai, no entanto eu não quis pressioná-la, é melhor que ela diga o que se passa quando se sentir a vontade para isso e para deixá-la mais relaxada decidi ousa um pouco nas caricias feitas aproveitando o clima gostoso da noite e a lareira acesa que estava dando a tudo um ar mais romântico e belo. 



O beijo molhado que dei em sua garganta foi só o começo, eu ainda beijei a região por mais algumas vezes e por mais que Bella estivesse coberta de roupas para frio eu ainda podia sentir sua pele se arrepiando em resposta aos meus toques. 



-Você é fascinante meu amor, sempre tão pronta a me receber, sempre tão linda. –murmurei afastando seus lindos cabelos para beijar sua orelha e depois passar a língua me deliciando com seu doce sabor de amêndoas. 



-Eu não usaria essa palavra com você por perto para comparar meu anjo, pois você sim é fascinante e é incomparável. –Bella disse arfante. 



Distribuir beijos por todo seu rosto até rosado até chegar aos seus lábios, o beijo que trocamos foi doce, suave como minha Bella. Um beijo apaixonado. Me perdi em seu toque me deixando levar pelo momento. 



Com calma deslizei minhas mãos até os botões da blusa dela abrindo sua blusa até deixar seus seios e seu abdômen exposto. 



-Linda. –eu disse admirando seu corpo divino. 



Com reverencia fiz exatamente como promete, beijei cada canto de seu corpo sempre tomando cuidado para não perder o controle nas áreas mais criticas, toquei com delicadeza sua pele macia, lambi a parte exposta de seu seio e pude ouvi-la gemer, suspirar a casa novo momento, a cada nova descoberta. 



Bella tentou fazer o mesmo comigo, mas eu não deixei, prende suas mãos no alto da cabeça e segui com a deliciosa tortura de meus lábios molhados de desejo sobre o seu corpo. 



E no meio de um beijo ardente e inesquecível ela me fez o homem mais realizado da face da terra ao sussurrar contra meus lábios... 



-Eu te amo Edward, eu me apaixonei por você amor. 



Meu corpo ficou estático, meus ouvidos foram incapazes de acreditar no que ouviam. Bella disse mesmo que me ama? 



-Bella... –sussurrei seu nome antes de puxá-la para meu colo e beijá-la de forma intensa, selvagem. Ela se agarrou aos meus cabelos e eu a prendi firmemente pela cintura como se a vida de ambos dependesse exatamente disso. –Não existem precedentes para o que sinto por você, cada vez que tenho que deixá-la, cada vez que me despeço de você meu coração se despedaça e minha alma fica contigo amor meu. –beijei seus cabelos. –por você e só por você eu deixaria tudo sem olhar para trás, porque te amo, porque te quero com toda minha alma minha bella donna. 






-Eu estava errada. –Bell disse de repente. 



-Amor do que você está falando?-indaguei com voz suave. 



-Quanto fui para Londres eu fui por um motivo, eu queria alguém que não podia ter, eu já não aguentava mais esconder o que sentia, eu já não aguentava mais te ver ao lado de Tanya. –isso me pegou completamente de surpresa, eu abri a boca para falar, mas ela não deixou. –Na época eu achei que o melhor era me afastar porque eu estava apaixonada por você, mas hoje eu vejo que nunca foi só paixão, desde o inicio eu já amava você, se não fosse amor eu jamais teria decidido bater de frente com meu avô, jamais teria aceitado sua proposta maluca. 



-Bella, eu... 



-Shhhhhh... Deixe eu terminar... Eu jamais teria me enfurecido tanto, mas agora eu sei porquê. Não adiantou de nada eu ter me afastado, jamais deixei de amar você, jamais me apaixonei por ninguém nesses seis anos porque eu me afastei, mas te levei comigo aqui. –ela colocou a mão sobre seu coração. 



Eu estava dividido entre a vontade de gargalhar e enchê-la de beijos. Gargalhar porque fomos dois tontos, eu fiquei com Tanya porque acreditava que Bella nem se quer olhava para mim dessa forma, e no entanto ela me amava, me ama. Enchê-la de beijos porque com suas doces palavras ela estava me fazendo o ser mais feliz da face da terra. 



-Tanya nada significou para mim meu amor, se eu estava com ela é porque para mim você parecia inalcançável. –os olhos de Bella se arregalaram. 



-Você quer dizer que... 



-Eu sempre amei você e sei que sempre vou amar. -ela sorriu largamente. 



-Somos dois tolos. 



-Sim, mas dois tolos que se amam com toda sua alma. –eu disse antes de beijá-la outra vez. 



PDV de Bella 





Eu estava nas nuns mal crendo em como Edward e eu fomos bobos em ocultar um do outro seus verdadeiros sentimentos por tantos anos, anos que poderiam ter sido de pura felicidade não porque a vida é um mar de rosas, mas porque estaríamos juntos e isso no final será sempre o mais importante. 



Foi pensando nessas coisas que eu respirei fundo antes de abrir a porta para Alice que esperava do outro lado. 



-Olá, entre Alice. –eu disse ao abrir a porta. 



-Olá Bella, como vai?-ela perguntou entrando. 



-Curiosa, confesso. Sente-se. 



-Eu imagino, mas não farei rodeios. - Alice disse já sentada no sofá da sala de meu apartamento. 



-Certo. Quer beber algo? 



-Não obriga, prefiro e direto ao assunto. 



-Ok. Então por que me disse para tomar cuidado com sua irmã?-questionei me sentando também no sofá de frente para ela. 



-Já disse que ela não é minha irmã, mas uma cobra venenosa. 



-Não entendo porque tanta hostilidade, Edward só me falou maravilhas sobre ela. 



-Isso porque para Edward e minha mãe, Maria nunca mostrou sua verdadeira face. 



-Por trás de toda aquela inocência existe um ser maléfico. –Alice murmurou com amargura. 



-E por que diz isso?-indaguei. 



-Por que ninguém melhor do que eu conheci a verdadeira Maria, para mim ela sempre mostrou como é cruel. Veja isso. –Alice puxou a manga da blusa berge que usava. 



-O que foi isso?-perguntei olhando uma pequena cicatriz que havia em seu braço quatro dedos após seu pulso. 



-Quando eu tinha 11 anos e Maria nove ela me feriu com uma faca, mas Edward pensa que me feri por acidente sozinha. 



-Você não disse nada a ele? 



-Como poderia? Maria logo fingiu está passando mal por causa do sangue e atenção dele foi toda para ela, mas isso não é nada. Já tive o pé quebrado depois de ser empurrada do alto da escada por ela e quando eu disse o que aconteceu todos pensaram que eu estava falando coisa com coisa por conta da pancada que levei na cabeça. 



-Estou chocada! 



-E olha que eu mal comecei... Ela já foi capaz de me jogar na frente de um carro e depois fingir que tropeçou por isso sem querer me empurrou para o meio da rua, cada namorado que eu arranjo Maria dar um jeito de roubá-lo e claro sempre faz de tudo para me deixar mal diante da minha mãe. 



-Mas por que tudo isso?-perguntei comovida pelo sofrimento da minha cunhada. Enquanto ela falava, eu podia ver em seus olhos o quanto tudo isso lhe doía. 



-Muito simples Bella, o importante para ela é ter a total atenção de todos, principalmente a de Edward. 



-Me desculpe Alice, mas a culpa é sua. Jamais deveria ter deixado as coisas chegarem a esse ponto. 



-Não é que eu não tenha deixado Bella, eu só não tinha escolha. 



-Como assim? 



Alice suspirou. 



-Desde a chegada de Maria quando eu era apenas praticamente um bebê minha relação com minha mãe não tem sido fácil, a preferência dela por Maria é muito clara, por tanto eu sou sempre a errada. Meu pai não é tão cego como minha mãe, mas não sabe o que fazer para por um fim nas atitudes da “filha” caçula e eu não quero perder o amor do meu irmão para essa cobra. 



-Eu entendo você. –eu disse sincera. 



-Que bom, pois não quero que ela infernize sua vida como inferniza a minha. 



-Isso não vai acontecer, eu te prometo. E tem mais... 



-O quê? 



-Maria não pode jogar comigo como pôde com você, desde o inicio ela nunca me enganou. Farei de tudo para abrir os olhos de Edward e vou tirá-la de seu caminho. É uma promessa. 



-Obrigada Bella, mas tudo o que quero é que você fique alerta. Maria é perigosa. 



-Não existe mulher mais perigosa no mundo do que aquela que protege quem ama. E se existe uma grande diferença entre mim e Maria é que claramente Edward não passa de um troféu a ser disputado, mas para mim ele é aquele que me faz querer viver e segui em frente, por seu irmão, eu fui capaz de enfrentar meu avô de uma forma que eu jamais pensei que seria ou que faria e não é esta mulher que vai me fazer desistir. 



-Acho que você percebeu que Maria não ama Edward como um irmão, não é mesmo?-ela sorriu minimamente. 



-Sim, isso aconteceu no momento em que a vi o abraçar na coletiva de imprensa, mesmo pela TV os olhos dela tinham um brilho muito diferente de uma irmã. 



-Eu não consigo entender como meu irmão não ver isso, ela vive se jogando para ele. –Alice resmungou exasperada. 



-Tal vez ele já saiba só que não de forma consciente. –eu disse pensativa. -Alice depois de amanhã será o meu noivado. Acha que pode ficar na cidade até lá? 



-É claro, mas eu não pensei que seria agora Edward não mencionou nada. 



-Isso é por causa do meu avô, será comunicado oficialmente meu noivado com seu irmão durante o congresso com os líderes da América do Norte e Europa. 



-Espero que seu avô aceite bem. 



-E eu espero que ele não enfarte. 



Espero mesmo. 



-Como? 



-Nada, nós poderíamos comemorar em algum lugar em particular. O que acha? 



-Nossa seria ótimo! 



[***] 



Dia do noivado... 



Foi muito fácil convencer meu avô de que eu realmente queria ir com ele ao congresso, mal sabia ele que tudo não passava de puro interesse e que eu estava prestes a apunhalá-lo pelas costas. 



-Está linda querida. –ele disse quando cheguei ao seu carro que me esperava em frente ao meu prédio. 



-Obrigada. –eu sorri de forma doce para meu avô. 



Eu escolhi cada peça minuciosamente para esta noite que com certeza será inesquecível de todas as formas seja ela boa ou não. 



-Queria que sua prima fosse como você. –Burke comentou. 



-Que bom que não é. 



-O que disse? 



-Eu? Nada. –respondi descaradamente. Essa noite eu realmente mereço um Oscar de melhor atriz. 



-Como estava dizendo seria tão bom se Rose fosse como você meu amor. 



-Ou tal vez você tivesse um infarto duplo. –soltei sem pensar. 



-Vovô o senhor anda ouvindo demais, sabia?-pobre Burke a expressão confusa dele estava indescritível. 



-É, deve ser isso. –ele concordou por fim. 



-Com certeza. –eu confirmei fazendo de tudo para manter uma expressão inocente no rosto. 



Quando chegamos ao local do congresso e o motorista abriu a porta para nós fomos bombardeados por flashes vindos de todos os lados, afinal era o principal opositor do presidente ali acompanhado de sua neta caçula, uma das maiores inimigas de aparições públicas. 



-Senador Swan finalmente chega ao fim neste congresso sua oposição ao presidente? 



É claro que os repórteres não iriam perder tempo. 



-Minha posição segue sendo a mesma diante do presidente. 



Ou tal vez depois dessa noite o senhor contrate alguns matadores de aluguel. 



-E quanto a você senhorita Swan, o que pensa a respeito do presidente? 



Tinha que sobra para mim? 



-Que este é um assunto no qual prefiro não opina por agora. –respondi agarrada ao braço de meu avô. 



-Mas recentemente a senhorita foi vista ao lado do presidente em um parque próximo a sua casa. O que tem a dizer a esse respeito? 



-Que o assunto de hoje é o congresso e não minha vida particular. Vamos vovô? 



-Claro querida. 



Quando adentramos o local onde ocorreria o congresso logo diversos líderes de distintos países nos rodearam e eu tive outra saída senão interagir com eles ao lado do meu avô. 



Uns eram claramente a favor de meu Edward, enquanto outros seguiam desconfiados por conta de seu estado civil e sua pouca idade, pois aos 35 anos Edward é o mais jovem presidente do mundo. 



-Senhorita Swan não crer que seja um pouco arriscado a pouca idade do presidente do seu país?-o primeiro- ministro italiano me perguntou. 



-Definitivamente não, não consigo imaginar ninguém melhor que o presidente Cullen para levar os EUA à frente. –respondi firme. 



-Mas recentemente seu país passou por uma crise de corrupção, não teme que isso volte acontecer? 



-Não da parte do presidente Cullen, o conheço há muitos anos e sei que posso colocar minha mão no fogo por sua honestidade. 



-Perdoe-me senhorita, mas não pude deixar de ouvir o que dizia ao meu amigo, e realmente não acho certo que ele ponha em cheque a honestidade de Edward, mas a senhorita a de concordar que um homem que não é casado e é tão jovem quanto ele não pode ter maturidade suficiente para levar a maior potencia do mundo a frente. 



-Perdoe-me o senhor, senhor primeiro-ministro, no entanto discordo totalmente. Idade é apenas um número e casamento nunca foi sinônimo de maturidade. –disse me dirigindo ao primeiro-ministro alemão. 



-Como não? 



-É muito simples, existem pessoas casadas que conseguem ser ainda mais imaturas que pessoas livres como o presidente Cullen. –respondi sorrindo de maneira angelical. 



-Vejo que a senhorita têm opiniões plenamente formadas, para alguém tão jovem é extremamente madura. –o primeiro ministro italiano observou. 



[***] 



Continuei dando um pouco mais de atenção aos líderes da Europa até que Edward chegou e subiu ao palco para abrir o evento. 



“-Boa noite senhoras e senhores é uma honra recebê-los aqui neste evento tão importante para todos nós, pois é do conhecimento de todos que para o bem geral de nosso planeta esta crise que hoje atingi a Europa seja resolvida o quanto antes e espero que possamos começar a resolver tais problemas hoje mesmo, por isso depois de pondera diversos fatores meus assessores e eu buscamos meios para a resolução dos fatos, porém não foi esta a única razão pela qual quisemos reuni-los aqui. 



É com muita honra que anuncio a todos vocês uma nova fase em minha vida, pois por sorte acabei encontrando um ser muito especial, uma pessoa que vem iluminando minha vida e que faz de mim um dos homens mais felizes do planeta, senão o mais feliz. 



A cada dia que passa ela me dá forças e vem me apoiando em cada momento que preciso mostrando-se digna não apenas de ser minha esposa, mas a primeira dama dos EUA e fico muito feliz em ter o apoio de alguém tão especial na vida de minha amada bella donna, na vida da mulher que posso dizer com plena certeza amo mais que a mim mesmo e por uma dádiva de Deus ela me ama da mesma forma. 



-Isabella meu amor pode vim até aqui? 



De repente quando me pus de pé todas as respirações ficaram suspensas. 



Eu iria caminhar até Edward quando sente a mão de meu avô me deter. Céus o que aconteceria agora? 



Continua...



Capítulo 10 



PDV de Bella 



Encarei meu avô em sinal de desafio. O que ele quer um escândalo para manchar sua carreira? 



-Solte-me. –murmurei baixinho, mas ele não fez o que eu pedi, então me abaixei até chegar em seu ouvido e falei baixinho. –Se tentar prejudicar Edward agora só vai conseguir manchar sua preciosa carreira, então me solte. 



Sorrir como se nada estivesse acontecendo e sentir sua mão soltar a minha. 



Quando cheguei ao palco Edward segurou minha mão para me ajudar a subir, depositou um beijo em minha mão e depois se voltou ao micro-fone. 



-Quero agradecer ao senador Burke, avô de minha Bella por está aqui a apoiando. –meu avô levantou cumprimentando a todos com um leve aceno de mão e voltou a se sentar. Sua expressão era calma, mas seus olhos adiam de raiva. –Obrigado, bem senhores... Aqui diante de vocês está sua futura governante, a mulher que tem meu coração em suas mãos. 



-Eu te amo. -sussurrei antes de sentir os lábios de Edward nos meus em um beijo casto. 



Então para minha total surpresa Edward tirou de seu paletó uma caixinha azul e dentro dela havia um anel de noivado que no mesmo instante eu tive certeza foi feito exclusivamente para mim. 



Ele grosso, de ouro puro, seu designer era moderno e arrojado formando três triângulos sendo que o do meio era menor que os outros dois que o rodeavam. O anel era incrustado por diversas pedras de brilhante e esmeraldas que lembravam a cor dos olhos de Edward, simplesmente magnífico. 



Pouco mais de duas horas após o discurso de Edward nós nos retiramos, porém não sem antes eu ter que mais uma vez bater de frente com meu avô. 



-Eu esperava esse tipo de traição de qualquer um de seus primos, mas não de você Isabella. Você acaba de grava uma espada em meu coração, jamais perdoarei sua traição e não descansarei enquanto não a ver longe desse moleque!-ele me disse sem qualquer piedade. 



-Não peca seu tempo, pois suas tentativas não darão em nada! Eu não vou mudar minha decisão só porque o senhor não gosta dela. 



-É o que veremos. –ele me desafiou. 



-Sim veremos, lembre-se apenas de uma coisa... Eu já não sou uma menininha, sou uma mulher e se o senhor não conseguiu controlar minhas decisões quando eu era criança não é agora que vai ser diferente. 



-Pagará muito caro por me desafiar sua ingrata!-ele apertou meu braço, mas eu o puxei com violência para fora de seu aperto. 



Estávamos em um canto afastado, ninguém poderia nos ver. 



-Que seja! Com licença, pois eu tenho um jantar a minha espera. -eu disse lhe dando as costas. 



[***] 



-Bella. –escutei Emmett me chamar. –Vem comigo, eu a levarei até o carro de Edward. –ele disse me puxando para a porta do fundo. 



-Edward já está no carro?-perguntei. 



-Sim, achei melhor vocês saírem por aqui ou os jornalistas irão atropelar vocês. –eu fiz uma careta. 



-Quem fez isso em seu braço?-Emmett perguntou vendo a marca vermelha que a mão de Burke deixou quando ele apertou meu braço. 



-Obra do meu querido avô. –murmurei sem dar grande importância ao fato. 



-Se Eddie vê isso vai querer quebrar a cara do velho, aliais eu mesmo posso fazer isso. 



-Ah não mesmo!-eu disse autoritária. 





-Por que não? O velho é um babaca e parece um bode velho! 



-Emmett! 



-O quê?!-ele se fez de inocente. 



-Caso não se lembre ele ainda é meu avô. 



-Mas ainda é um bode velho. Au!-ele exclamou quando lhe dei um tabefe na nuca. 



-Ele ainda é muito inteiro para um senhor de 78 anos e você sabe disso, agora me ajuda a arranjar um desculpa para Edward sobre o meu braço. 



-Tudo eu!-rolei meus olhos para sua infantilidade. –Você se bateu em uma parede? 



-E desde quando parede deixa marcas de dedos?-perguntei. 



-Tem razão. Não deve ser tão difícil de encontrar uma desculpa, afinal você é uma tremenda estabanada. –o cara de pau comentou. 



-Dispenso seus comentários infames. 



-Mas eu só falei a verdade, bom a gente pode dizer que você tropeçou e que na hora que eu fui te segurar acabei marcando seu braço sem querer porque sem querer eu acabei exagerando na força. 



-Boa ideia. –eu disse animada. 



-Você vai ficar me devendo um monte, Edward vai me xingar um bocado. -ele disse sapeca. 



-E o que você quer como pagamento? 



-Sua prima. 



-Quê?! Quer morrer Emmett? 



-Só se for de prazer porque sua prima me secou pra caramba durante aquele almoço. 



Emmett tem razão, na semana passada Rose e eu estávamos almoçando quando Emmett chegou ao mesmo restaurante e sentou em uma mesa de frente para a nossa. 



Eu tive que suporta os dois se comendo com os olhos durante todo almoço. 



-Nem me lembre, eu definitivamente não sirvo para castiçal. –resmunguei. -Mas Emmett você é galinha demais para ela, Rose é egoísta e não dividi o que é dela com ninguém. 



-Tal vez eu abra uma exceção, sua prima é gostosa demais. 



-Ok. A última coisa que eu quero é detalhes do que você acha dela. –eu fiz uma careta. 



-Vai me ajudar a conquistar a gata ou não? 



-Vou tentar, mas não prometo nada. 



[***] 



-Meu amor o que foi isso em seu braço?-Edward perguntou assim que eu entrei no carro. 



-Nada demais, você sabe como eu sou estabanada. Eu tropecei, Emmett foi me segurar e sem querer ele usou um pouco mais de força que o necessário. 



-Sei, e por que essa estória me parece tão estranha? 



Porque eu não quero você atracado com meu avô e estou mentido bem na sua cara. Pensei. 



-Porque você é super-protetor. –sorri para ele, me encostando em seu peito. 



-Onde vamos jantar agora? 



-No hotel Prince, tem alguém muito especial nos esperando lá. 



-Sua prima?-ele perguntou beijando meus cabelos. 



-Também, mas não é ela. –respondi beijando seu pescoço. 



-Então quem? 



-Larga de ser curioso! 



-Não está mais aqui quem perguntou. –eu ri de seu tom falsamente inocente. 



[***] 



Quando chegamos à porta do hotel Edward como sempre um cavalheiro me ajudou a sair do carro e logo fomos cercados pela imprensa que não sei como conseguiu nos seguir. 



Edward passou os braços ao redor da minha cintura me mantendo protegida no circulo de seus braços de toda a confusão que se formou a nossa voltar. 



Paramos para uma única foto discreta e adentramos o luxuoso hotel cinco estrelas em que Alice decidiu se hospeda e marcou. 



Quando chegamos ao restaurante do hotel vi a surpresa no rosto do meu noivo ao ver em uma mesa mais distante de toda badalação do lugar reunidos ao redor dela Mike e sua noiva Jessica, meus primos e Alice. 



Esta noite mal começou... 



PDV de Edward 



Nesta noite Bella estava magnífica vestida em um vestido branco de galã deslumbrante e ao mesmo tempo tão discreto. 



A peça de modelo de um ombro só caiu como uma luva sobre seu corpo modelando com perfeição suas belas e marcantes curvas. 



O vestido não tinha detalhes, além de uma fivela dourada no ombro, mas o conjunto de jóias de fino bom-gosto composto por um delicado colar de ouro e brilhantes e os brincos medianos feitos do mesmo material, além de combinar com seu anel de noivado lhe dava uma elegância sem igual junto aos sapatos de finas tiras e brilho metalizado puxado para o dourado. 



-Já disse o quanto está linda hoje?-perguntei antes de entramos no hotel. 



-Não na última hora. –um sorriso esplêndido brilhou em seus lábios antes de me responder. 



-Está linda minha bella donna. 



Durante toda a noite vi certo mistério em seu olhar e sua estória com Emmett não me convenceu nem um pouco, mas eu não quis atormentá-la e nem mesmo imaginava que ela estava aprontando a ponto de trazer Alice para o nosso jantar. 



-Eddie!-a baixinha exclamou se jogando em meus braços. 



Tive medo que Bella não gostasse disse como não gostou da atitude de Maria, no entanto ela permaneceu tranquila e abriu um largo sorriso para Alice. 



-Bella você está magnífica. –minha irmã se dirigiu com tanta intimidade para minha noiva que eu estranhei. 



Até onde sei elas nunca tinha se visto antes. 



-Algo eu tinha que aprender sobre moda nesses anos que morei em Londres. 



Bella disse antes de receber um abraço caloroso de Jasper e Rosalie, por sinal a loira não tirou os olhos de Emmett desde que ele entrou conosco. 



Depois ela se dirigiu ao casal que estava na mesa com eles. 



Eu quis socar o cara que tinha uma aliança na mão, mas estava abraçando minha noiva cheio de intimidades. Ele deve ser Mike pelo que Bella me contou e a mulher devia ser Jessica ou taguara rachada como minha bella donna “carinhosamente” a chama. 



A criatura não parou de me secar um instante e acho que Bella percebeu, pois lhe lanço um olhar fulminante antes de abraçá-la e dizer algo no ouvido dela que arregalou os olhos. 



[***] 



Alice e Jasper estavam sentados lado a lado, algo perfeito para os meus planos, pois em troca de Jazz me ajudar com a papelada do casamento eu tinha prometido ajudá-lo com Alice, mas só fiz isso porque sei do tombo que ambos tem um pelo outro. 



Falta de tentativa de ajudar Jasper durante o jantar não foi, mas eu como casamenteiro definitivamente sou um fiasco. 



Bella estava claramente se segurando para não explodir em risos, mas Rose e Emmett não fizeram tanta questão de se segurar. 



-Minha nossa! Os casais desse mundo têm muita sorte de não dependerem de você Edward. Como presidente você pode ser muito bom, mas como casamenteiro é um terror. -a loira disse sem reservas arrancando risos de todos exceto de mim e o casal que eu tentava ajudar. 



Mas eu não fui o único tentando bancar o casamenteiro, Bella também teve seus momentos com Rose e Emmett e confesso que ela teve bem mais sucesso que eu. 



No fim da noite meu acesso e a prima dela só estavam faltando procurar um quarto já que não paravam de se comer com os olhos. 



Caramba foi constrangedor! 



-Bella por que não me disse que você e minha irmã estavam se falando esses dias?-perguntei depois que Alice comentou que elas já haviam se encontrado. 



-Eu queria fazer surpresa, não gostou?-minha bella donna me perguntou de forma tão manhosa e fofa que quase me derrete. 



-Amei. –dei meu sorriso torto que ela tanto ama ao responder e lhe beijei de leve nos lábios. 



E o que veio a segui quase me fez cair da cadeira. 



Sente um pé feminino em minha virilha e eu tenho certeza que não era Bella já que minha noiva estava sentada ao meu lado, Alice estava do outro lado e ela é minha irmã. Jamais faria isso, Rose estava muito ocupada com Emm. 



Só podia ser... 



-Jessica. –sussurrei baixinho, mas que mulherzinha atrevida. 



Me remexi incomodo na cadeira pela situação tentando ser discreto, pois se Bella percebi... 



A taguara rachada olhou para mim com uma cara que acho que ela pensou que ficou sexy, mas estava mais para uma careta. 



Procurei mudar de posição para me livrar da criatura o mais discretamente possível, porém ela levou seu pé mais ainda na minha direção. 



-Algum problema Edward?-o noivo dela perguntou. –Você pareci bem incomodado com algo. –Mike observou. 



Agora como é que eu digo para o cara é só a sua noiva atirada tentando me masturbar com o pé? 



Eu não gosto muito da intimidade dele com Bella, mas ele parece um cara legal que só a ver como uma amiga e se eu disser isso vamos terminar a noite em uma delegacia com Bella pressa por assassinato. 



-Não é nada, eu só preciso ir ao banheiro. –respondi me levantando bruscamente. –Com licença. 



Bella me lançou um olhar inquisitório. 



Pobre de mim. Pensei indo para o banheiro. O que eu faço agora? Preciso encontrar uma saída já. Como Jessica pode achar que é capaz de me excitar? Minha bella donna é milhões de vezes melhor que ela. Minha noiva é capaz de me levar a loucura apenas com sua voz provocante. 



PDV de Bella 



O jantar estava surper divertido com meu Edward tentando juntar Jazz e Alice e as brincadeiras malucas de Rose e Emmett. 



Foi fácil dar a Emmett o “pagamento” que ele queria. Eu tenho certeza que Edward vai esculachar com ele pela marca em meu braço quando estiverem só. Tandinho. 



Amanhã a loira vai chegar ao meu apartamento soltando fogos por ter o grandão, mas eu preciso pensar em algo criativo para dar um empurranzinho a baixinha e meu primo e acho que já até sei o que pode ser. 



Edward assim como todos nós estava se divertindo, no inicio ele até tinha implicado com Mike, porém acho que de tanto meu amigo barba na taquara rachada ele relaxou. 



Mas de repente ele ficou estranho demais meio vermelho, como se estivesse constrangido. Mas o que pode tê-lo deixado assim? Ai tem, ele não ficaria assim do nada. 



-Bella seu noivo é um espetáculo de homem. –Jessica comentou com a cara mais lavado do mundo. 



-Pois é querida, mas é só meu e você já é uma mulher comprometida, não é mesmo? 



-Jessica isso não é comentário que se faça. –meu amigo a repreendeu. 



-Eu só quis ser gentio. –ela se fez de inocente. 



-Pois guarde sua gentileza para quem precisa dela. –Alice a alfinetou. 



Eu sorri largamente para minha cunhada. 



-Alice será que você pode ficar aqui na cidade pelas próximas semanas?-indaguei. 



-Creio que sim Bella, eu... Mas o que ela faz aqui?-Alice perguntou com uma cara assassina. 



-Ela quem?-questionei olhando na mesma direção que minha cunhada. 



-Maria. –nós gememos em uníssono. 



Continua...